sábado, 7 de setembro de 2013

"Com portamento Humano"

- Nunca alguém como você de carne e osso, será capaz de compreender o que se passa cem por cento no seu interior. No exterior todos, além de compreendê-lo, irão derrubá-lo. Preocupe-se com o conteúdo!

- Preocupar-se com o outro não é gentileza. Deveria ser obrigação de todos.

- Criações, invenções, tentativas, apostas, esperanças e expectativas. Desde sempre.

- Quando se perde, se perde mesmo. Quando se ganha, se perde ainda mais.

- Fios brancos? experiência. Frios brancos, a despedida da experiência.

- Às vezes, não dizer o que se sabe, é o mesmo que compartilhar com a ignorância alheia.

- Tudo o que não se explica, ganha o tom da opinião independente.

- Conviva, viva. Mesmo que isso lhe custe a vida toda.

- Lição de moral, blá blá blá. A moral da lição, é ser dada por quem não se impõe, mas se faz entender.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Um clique para todos

Através do decreto nº 7.462 de 19 de abril de 2011, o Ministério das Comunicações criou a Secretaria de Inclusão Digital (SID), com o objetivo executar as políticas públicas em relação à inclusão em todo o país através de ações, projetos e Centros de Recondicionamento de Computadores. Em parceria com alguns órgãos como governos estaduais, municipais e universidades, ela é também a responsável pelo Fórum de Inclusão Digital, que conta com palestras e participações de membros do governo, estudantes, pesquisadores e representantes de empresas nacionais e internacionais, para viabilizar e contextualizar os mais de 190 milhões de brasileiros com a rede mundial de computadores. 

A Secretaria criou ainda os Telecentros, espaços de acesso público gratuito com computadores conectados à internet e os projetos das Cidades Digitais, que visam levar internet à pontos públicos de acesso e possibilitam o acesso aos serviços do governo. Mas apesar dos serviços oferecidos à população, muitos são os brasileiros que se quer têm ou sabem ligar um computador. Quem comprova é o IBGE, que em um estudo realizado em parceria com a Fundação Getúlio Vargas em 2010, mostra o Brasil em 72º no ranking com apenas 51,25% da população incluída digitalmente, enquanto países como a Suécia - que aparecem nas primeiras posições - somam 95,8%. 

Para um maior alcance da inclusão digital no Brasil, devem ser levados em consideração outros fatores além de fibras óticas, banda-larga e questões de política de desenvolvimento mundial. Só com uma distribuição de renda justa, e uma educação de qualidade é impossível formar cidadãos instruídos para o mercado de trabalho e mesmo alunos capacitados para questões práticas e lógicas. Esses fatores são determinantes por exemplo, na hora de escolher um líder para representar a população, pois sem acesso ao conhecimento e a diferentes fontes para confrontar informações, fica difícil discernir quem entra e quem fica de fora. Mas quem se importa com isso, não é mesmo? 

Enquanto uns nunca viram um computador e outros aprendem a ligá-los em aulas semanais com o auxílio de monitores, a era digital vai sendo tomada por um clique de desinteresse e um download de desculpas de como arrastar um problema que começa antes de qualquer coisa, na escola. Isso sem falar nos que são excluídos digitalmente por outros fatores, como os cidadãos com algum tipo de deficiência. 

Universalizar a linguagem e buscar conhecimento em diferentes mundos, ainda pode significar uma caminhada a passos lentos para os milhões de brasileiros que ainda não se enquadram nos 51,25%, mas vamos pensar positivo, afinal, nós somos brasileiros e não desistimos nunca, não é? E esta não seria a primeira vez em que a desigualdade social gritaria aos ouvidos dos “classe A” dizendo: Nosso voto também decide eleição.



quinta-feira, 2 de maio de 2013

Histórias de terça a domingo

A variedade de produtos á frente, esconde a quantidade de sonhos por trás de cada barraca na feira livre de Indaiatuba.

Na feira livre de Indaiatuba, podem ser encontrados os mais diversos produtos, serviços e muitas histórias de vida. Os feirantes saem de casa ainda de madrugada para estar no trabalho a partir das seis horas. São pais de família, mães, avós e jovens da cidade e de cidades vizinhas, como Salto, Elias Fausto, Campinas e Monte Mor. Eles se encontram de terça a domingo para dividir o mesmo espaço e ganhar a vida comercializando produtos como: Frutas, legumes, verduras, peixes, produtos em couro, plantas, CDs e DVDs, material para casa e cozinha, artesanato, grãos, temperos, material de costura, produtos de beleza, roupas, brinquedos e o tradicional e original, pastel de feira. 

Exposição comercial, industrial, cultural, gastronômica e recreativa, a feira livre, que aos domingos conta com mais de 100 barracas,representa para muitos a única fonte de renda. Já para outros, como complemento da aposentadoria. Mineiro, Gesse Antônio Da Silva de 72 anos, conta que em 33 de feira, já teve duas barracas e 8 funcionários, mas que por ter tido problemas com os funcionários, hoje trabalha apenas com uma. Vendendo produtos variadospara cabelo, aviamentos, cintos, carteiras e bonés, ele conta que com o dinheiro que ganhou participando das feiras em todos esses anos, conseguiu ajudar a criar os netos, comprou uma casa e 3 carros. Questionado sobre o segredo do sucesso e o diferencial da feira para os supermercados, o feirante explica: “Aqui na feira, somos todos amigos. Tenho tempo para dar atenção e bater um papo tanto com os meus vizinhos, quanto com os clientes. Coisa que no supermercado é impossível de acontecer. Além das barracas de frutas e legumes, que são bastante procuradas por terem sempre produtos frescos, as outras barracas (como a minha) também oferecem ao cliente um diferencial, o atendimento.”

“A geração dos meus filhos já não quer mais saber de ser feirante, mas eu estou fazendo esse trabalho há mais de 40 anos. Não importa se sai sol ou chuva, a feira acontece e eu e meus vizinhos estamos aqui todos os dias”, afirma o dono de uma das barracas mais antigas de frutas da feira, Adriano Luis Teston.

Alan Carlos da Silva conta que há 56 anos participa da feira e que graças a ela, pôde tornar-se independente e realizar o seu sonho, que era ter uma casa própria. “Levanto todas as manhãs e agradeço a Deus pelo meu trabalho”, contou o feirante enquanto consertava o cabo de uma panela, em sua barraca móvel. Uma Kombi, que conseguiu comprar também com o dinheiro da feira.


Em uma das barracas mais movimentadas da feira, Mário Iwasaki Masuda conta que aos sábados e domingos faz em média, 500 pastéis. “Faço pastéis a manhã toda. Minha receita é especial e me orgulho em dizer que tenho clientes que levantam cedo nos finais de semana só para vir à feira saborear o meu pastel.” 

Os jovens Renan e Gabriela, acadêmicos dos cursos de Logística e Moda respectivamente, falam da mãe, Euzira Ramos de Souza, com orgulho. Foi graças ao esforço dela que conseguiram realizar o sonho de fazer uma faculdade. “Sempre que dá, eu e o meu irmão viemos à feira dar uma ajuda para a minha mãe. Ela merece”. Conta a moça tímida, em frente à barraca de doces.

Já para João Pereira, dono da barraca de temperos, sementes e grãos, a mídia é quem o ajuda no dia-a-dia. Ele conta como os meios de comunicação, principalmente a TV, influenciam nas vendas e como ele decide quanto de cada produto deve comprar para a venda da semana. Segundo ele, toda vez que a televisão noticía sobre os benefícios das ervas e grãos, automaticamente ele sente o reflexo na procura pelo produto e já providencia uma quantidade maior, porque sabe que vai vender. “O produto que custa R$15,00, R$20,00 o Kg, depois que a TV mostra e fala sobre ele, o mesmo produto chega a custar R$ 100,00 o Kg”. Janjão, como é conhecido, conta com o auxílio de João Felipe (filho do dono da barraca vizinha) para atender os fregueses. O jovem conta que gosta muito de trabalhar na feira e que aprende muito. Na barraca são vendidos temperos prontos comuns e também os que o próprio Jõao cria e “batiza”. Dentre os produtos à venda, o mais famoso é o batizado de “Tempero da Ana Maria Braga”. Mistura de várias especiarias que o feirante viu em uma receita na TV, anotou, incrementou e colocou à venda.

Na barraca de um, alegria. Na barraca do outro, alegria e bom atendimento. Essas são as estratégias utilizadas pelos feirantes para garantir a clientela. O espírito de comunidade, a amizade instantânea e a dedicação dos feirantes fazem da feira livre de Indaiatuba um lugar bastante frequentado e cheio de curiosidades. São produtos variados, histórias de vida diferentes, mas todas com um ponto em comum, a experiência diária, da luta por uma vida melhor. Um trabalho que começa cedo, montando objetivos e desmontando o que não é bom. Ser feirante é mais do que comercializar produtos e serviços na praça. Ser feirante é vender para sobreviver e de brinde, oferecer à quem você nem conhece, um “bom dia sincero” e um pouco de história.


HORÁRIOS E LOCAIS DE FUNCIONAMENTO DA FEIRA
  • Domingo - Praça Dom Pedro I
    Rua XV de Novembro, 11 de Junho e Pedro de Toledo nos arredores da Praça Dom Pedro II
    Horário: das 05h30min às 12h.
  • Terça-feira - Rua Argemiro Coraime Junior
    Entre as ruas Joana Bernadim Brizola e Maria Cecília Ifanger (Costa e Silva)
    Horário: das 05h30minh às 12h.
  • Quarta-feira - Rua Seraphim Gilberto Candello
    Entre a Avenida Ário Barnabé e Rua Benedito de Campos
    Horário: das 05h30minh às 12h.
  • Quinta-feira - Rua Para
    Entre as ruas Bahia e Paraná
    Horário: das 05h30 às 12h.
  • Sexta-feira - Rua Albina Brizola Ulistika
    Entre as ruas 03 e Noemia Von ZubemAmistalden
    Horário: das 05h30min às 12h.
  • Sábado - Rua Francisco de Paula Cabral Vasconcelos
    Entre as Ruas João Becari e José da Silva Maciel
    Horário: das 05h30min às 12h.
  • Sábado - Rua Voluntário João dos Santos
    Entre as Ruas Dom José e José da Silva Maciel
    Horário: das 05h 30min  às 12h.

CURIOSIDADES:
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A feira livre floresceu na Europa durante a idade Média e teve papel fundamental no crescimento das cidades e no chamado renascimento comercial observado durante o século XIII.
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As trocas comerciais realizadas nos grandes centros urbanos possibilitaram a padronização dos meios de troca e atuaram de maneira decisiva na superação do modelo feudal auto-suficiente. Realizadas estrategicamente em áreas onde rotas comerciais se cruzavam, as feiras ainda incentivaram a criação de uma estrutura para a regularização do câmbio e a emissão do papel-moeda.
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terça-feira, 16 de abril de 2013

Em um passado não tão distante

A evolução dos meios de comunicação nos últimos 100 anos, possibilitou um volume maior de informações e o aumento na velocidade das mesmas.
Criado no século XVIII, o telégrafo foi o principal sistema de comunicação à longa distância muito utilizado à partir do século XIX e XX. Seu principal e mais utilizado código, foi criado por Samuel Morse e por isso denominado, Código Morse. Muito utilizado por indústrias, governose forças armadas de diversos países em momento de guerra,o telégrafo foi substituído pela invenção de Graham Bell, o telefone, a partir de 1920. Ambos, sinônimos de evolução na trajetória da comunicação no país. Mais tarde, por volta de 1950 foi a vez da TV conquistar o espaço nos lares brasileiros e transformar-se no principal meio de comunicação. Depois de assumir a liderança por mais ou menos 40 anos, o sistema multimídia que nesse período evoluiu de duas para milhares de cores e pixels, deparou-se em 1992 com a internet, que até hoje conquista novos usuários por sua versatilidade e diversidade de conteúdo.

Seguindo a linha do tempo e da modernização dos meios, a internet que já é considerada o veículo do século segue aprimorando-se e torna-se a cada dia, mais necessária na vida de todos os brasileiros. Mas como entender que a tão pouco tempo, nada disso existia? Como viver sem telefone, rádio, Tv e internet? Essa experiência pôde ser vivida por muitos, que hoje transmitem à geração on-line, as histórias daquele tempo.

De aparência alegre e tranquila, Paulo Kitie Miyke, de 68 anos, nascido em Campinas-SP, pai de dois filhos e avô, conta como foi viver em um tempo onde a novela era apenas ouvida, a forma de mensagem mais segura era o telégrafo e como percebeu a evolução dos meios de comunicação através das novas gerações.

ParaPaulo, a evolução na comunicação trouxe benefícios, mas também, muitos prejuízos.

Qual era forma de comunicação mais utilizada com alguém distante que o senhor se recorda?
Ah! Foi o telégrafo. Antigamente a gente tinha que ir à estação. Lá era onde as pessoas iam quando precisam mandar alguma menssagem pra quem morava longe. Esse era o único meio da gente se comunicar à longa distância.Bem mais tarde foi que apareceu o telefone.

O rádio começou a existir por volta de 1923, mas foi a partir de 1930 que se deu início a chamada Era do Rádio no Brasil. O que se ouvia na rádio? Eram discutidos vários assuntos como hoje?
Não. Naquele tempo a gente ouvia na rádio, novelas, e lutas. Mas o rádio assim como a TV, eram aparelhos muito caros e por isso só as famílias mais ricas é que tinham. Muito tempo depois com a popularização deles é que as demais famílias foram adquirindo. Na minhacasa por exemplo, quando meu pai comprou um, minhas irmãs se reuniam na frente do aparelho para ouvir a novela. Na época, rádio-novela. Eu e meus amigos nos reuníamos em um bar para ouvir as lutas e comemorar os resultados.


Em 1950, foi ao ar a primeira transmissão de TV para o Brasil. O senhor se lembra dessa experiência, como foi?
Eu era muito pequeno nessa época, mas me lembro da primeira vez em que assisti. Foi fantástico! Não conseguíamos entender como aquilo era possível. Como uma pessoa poderia ficar dentro “daquela caixa”. Naquele tempo não podia passar nada do que passa hoje na televisão, não! A censura não permitia. Assim como o namoro acompanhado pelos pais, a TV não podia mostrar nada disso que meu neto pode ver, hoje. E as imagens que eram preto e branco, só mudaram para à cores na copa de 70.


A desigualdade social e a briga por posição de destaque na sociedade, ficou ainda mais evidente depois que essas novas tecnologias, como a internet, apareceram. O senhor acha que essa diferença continua aumentando?
Eu acho que sim, porque naquele tempo eram poucas as pessoas que tinham posses e podiam ter esse tipo de conforto. Hoje por mais que todos tenham acesso, ainda assim quem tem mais dinheiro, têm as melhores coisas.

Com a internet e as novas tecnologias as crianças tiveram mais acesso a assuntos que antigamente não tinham. Qual a sua opinião sobre isso?
Eu acredito que além de muitos benefícios, essas tecnologias tenham trazido muita coisa ruim também. Ganhou-se a agilidade e a variedade, mas perdeu-se o limite de muitas coisas. Hoje as crianças não brincam mais na rua, não se sujam, não descobrem o quintal de casa, mas sabem tudo sobre jogos, brinquedos caros e desenhos. Acredito que a criança tenha menos tempo para ser criança e mais tempo de vida adulta. Elas descobrem tudo muito rápido, querem apressar tudo e não sabem que a melhor parte da vida é essa e deve ser aproveitada, de forma mais natural. Isso é culpa dos pais também, que rendidos à tecnologia fazem dos filhos miniaturas deles próprios.

Recentemente saiu na internet uma notícia sobre mães que fizeram suas filhas colocarem na internet os castigos que receberam, por divulgarem fotos em que apareciam com bebida alcoólica. O senhor concorda com as atitudes dessas mães? 
Não concordo. Acho que se deve repreender em casa. Na rua ou na internet não é lugar de “lavar roupa suja”.

Desde 1944, muita coisa mudou. As novas tecnologias alteraram o comportamento das pessoas. Houve uma melhora em todos os sentidos durante esse período?
Olha, nem faz tanto tempo assim, mas acho que na minha época de criança e de jovem, era mais divertido. A gente conversava mais com os amigos, se reunia nos finais de semana para jogar bola ou ir aos bailes, mas tudo com responsabilidade porque as leis eram muito severas para quem “aprontasse”. Já hoje, eu vejo que a droga toma conta de muitas famílias, os jovens são mais despreocupados com o que podem ou não podem fazer... Cada um faz o que bem entende e são todos muito individualizados. Cada um por si. Perderam-se os valores, a compaixão e o respeito ao próximo. As pessoas hoje passam muito tempo na frente do computador e esquecem que as verdadeiras amizades se constroem pessoalmente.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Metades que vêm com o tempo

Fonte da foto: Google


A experiência ensina que as "pessoas exemplo" também erram, os grandes também têm seus momentos de fraqueza e os ditos "muito inteligentes" não sabem de tudo. 

Engana-se quem pensa que ter opinião é não mudar de opinião. 
Ter opinião significa antes de mais nada, ouvir, analisar e então concluir (necessariamente nesta mesma ordem). Todos os dias sobre todos os assuntos. 

Em tudo deve haver metade. Positivo / negativo, sim / não. Só assim a MUDANÇA acontece e é só assim que se pode crescer.

---} keep calm and Investigue Mais.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O meu desejo é

Que o tempo não seja medido pelo relógio
Que a dimensão não se dê pelo espaço do pensamento
Que o amor não seja medido pelas palavras
Que o mar traga de volta  a água e não o sal
Que todos os dias sejam de sol e QUÊ

Se porventura chover, ainda assim você veja um céu lindo, limpo e azul.


terça-feira, 26 de março de 2013

O cego e o publicitário

Um dos primeiros vídeos que vi na faculdade (quando fazia Publicidade e Propaganda) em 2003. Recebi de uma colega de sala e repasso, pois acho importante trazer sempre à memória exemplos do poder da comunicação. Bom vídeo a todos! 

Faca na bota, né?!